Hehehe! O título parece OUTRA coisa, mas não é nada disso que você, caro leitor (!?!), está pensando.
Hoje acordei cedo, disposta a levar um pão (não um pão qualquer, mas um pão caseiro, de cenoura, delicioso e feito por mim, claro!) na casa da minha amiga Luiza (professora Luiza Nóbrega), que fica a três quilômetros da minha pelo trajeto do campus universitário. Bom, arrisquei ir de bicicleta.
A ida foi sofrível, cansativa, exaustiva (pensei que ia morrerrrr...), mas a volta, depois de um descanso e um delicioso copo de suco (não um suco qualquer, mas um soco naturalíssimo, delicioso, de cenoura com maça, laranja e hortelã, feito pela minha amiga Luiza), foi simplesmente emocionante, não só porque o retorno é sempre melhor do que a ida (é tão bom voltar pra casa!!!!), mas porque a sensação de que eu conseguiria cumprir o percurso (6 km: yes, we can!) ia, a cada pedalada, me enchendo de uma alegria de fim de semana que há tempos não vivenciava. Como é bom respirar!!!
Passei por corredores dominicais que, felizes e sorridentes, acenavam pra mim - achando, por certo, que eu era do mesmo time atlético deles - , ao que era respondido prontamente com um aceno (e eu me achando o máximo). Em um determinado trecho, mais estreito e movimentado (nunca mais passo por lá), percebi que um automóvel se aproximou de mim, tentando uma ultrapassagem. Nossa sorte é que ambos estávamos lentos, porque, sem mais nem menos, eis que surge um homem! Um homem do nada! Um homem distraído, olhando para o Nada. Um homem cuja cabeça estava no Limbo. E, sem, mais nem menos, o homem decidiu o quê? o quê? Atravessar a rua! E bem na minha frente!!! Na frente do carro que estava prestes a me ultrapassar, a nos ultrapassar, e... Tcharannnnnn!
Resumo da ópera. Descobri que ainda tenho reflexos de capoeirista quando, para não machucá-lo, virei a bike para o lado e amorteci a queda - a minha queda - com os braços e as mãos (negativaaaaa!). O homem continuou tão distraído que nem ele percebeu que estava sendo salvo. O automóvel parou (ainda há motoristas atentos em Natal, ao contrário de alguns pedestres) e EU tive que me levantar sozinha, porque NINGUÉM me ajudou, nem o quase-atropelado.
Enfim. Foi quaaaase assim (descontos para a minha dramaticidade ashuashuashua).
Como não podia deixar de ser, fiz o registro do caso. No caso, do joelho ralado.
Aha! Uhu!
6 km de pedal
Sem baixar ao hospital!
Eu <3 a Heroína (sim, ela tá batizada!)
We are the champions!!!! ( \o/ braços levantados de Freddie Mercury \o/ )
:D
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