quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Alma de viajante

Somos todos viajantes. Neste planeta, nesta vida, neste corpo, principalmente. Mas essa condição, a mim, particularmente, é o que me define enquanto ser vivente, porque é nas viagens que eu me redimensiono, que eu me vejo em interação e descoberta com o mundo e, ao mesmo tempo, comigo mesma. Viajar é sair de si, do lar, da concha, do ninho, da zona de conforto e entregar-se ao novo, à descoberta, ao inusitado. É aprender a lidar com as adversidades: a chuva que não para, o frio imprevisível, o calor acima do esperado, o ar seco do deserto ou congelante das montanhas, a vida enérgica das cidades grandes e a imensidão solitária das paisagens inabitadas.
A viagem começa antes do primeiro passo, começa mesmo no pensamento, no espírito abrir-se às diversas possibilidades de um caminho à nossa frente. E a viagem pode ser imaginária, sim, porque os livros nos transportam, os filmes nos levam a lugares e tempos distantes e até mesmo inexistentes... E as fotografias, essas, como suporte da memória em um tempo-espaço ora real, ora imaginário, nos fazem voltar ao ponto de redescoberta de nós mesmos.






































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