Com o tempo, marcas ancestrais em mim se revelam, símbolos ressignificam paisagens adormecidas e respostas que eu nem mais buscava parecem estar a um passo de serem ditas. Pegadas a esmo, agora, começam a fazer sentido, traçam um caminho familiar, o caminho de volta ao lar. Aos lares. Ao centro. Para dentro de mim. Eu, assim por acaso, entendi hoje, clara e simplesmente, porque é tão difícil escrever certas coisas, embora seja eu, ironicamente, uma portadora da escrita - da escrita para o mundo, que é substancialmente o oposto da escrita para si -, porque enquanto a imagem me fascina, a escrita me amedronta. Será a verdade uma questão de tempo?
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